A propósito do conto: «A rapariguinha dos fósforos» de Hans Christian Andersen, disseram os alunos do 7º A o seguinte:
«Gostei deste conto de Natal, porque narra a história de uma menina que vendia fósforos para ajudar a sua família. Adorei o momento em que a menina se lembrou da sua querida avó, a única familiar que tinha sido boa para ela…Detestei que a sua mãe a tivesse mandado vender fósforos, cheia de fome e descalça…Esta situação de pobreza existe por muito lado e, na minha opinião, não deveria existir!» Humberto Lopes, nº 7.
«Ao lermos esta história, tomámos consciência que o dinheiro não é tudo na vida…O pai batia na menina, se ela não trouxesse dinheiro para casa e ela não teve coragem de voltar para casa, na véspera do dia de Ano Novo. Sozinha, ao frio e ao vento, refugia-se a um canto muito sombrio e acende fósforos, uns atrás dos outros…Através dessa chama tão pequenina, ela evoca a avó, sua parente muito querida e feliz com essa recordação, morre de frio, na última noite do ano. A morte libertou-a do frio, da falta de carinho e da miséria…Que história tão triste!» Margarida, nº 12; Ana Margarida, nº1; Francisco, nº 7.
«Gostámos desta história de Natal, porque apesar da menina ter falecido, conseguiu libertar-se através da imaginação…Esta menina recordou a sua avó, que lhe dera muito carinho e amor…amor e carinho que agora, naquele momento, tanta falta lhe faziam…E, depois de ter acendido todos os fósforos e de já não haver nem calor, nem brilho, ela voou com a sua avó até aos céus…Esperamos que ao menos aí, junto da sua avó, ela se sinta muita feliz!» André Valador, nº 2;Andreia Lopes, nº4; Sofia Policarpo, nº 19.
«Ficámos muito impressionados com a vida triste e infeliz da rapariguinha dos fósforos, por ser obrigada a vender fósforos, roxa de frio e descalça na neve, na véspera do dia de ano Novo. E apenas com a luz dos fósforos, conseguir visualizar coisas tão belas, tão difíceis de nós imaginarmos…Embora seja uma história, fez-nos pensar que talvez existam crianças nesta mesma situação, o que nós lamentamos muito! Por outro lado, confortou-nos a ideia de ela ter ido ter com a avó, em vez de viver aquela vida triste, miserável e sem qualquer carinho por parte dos pais. Pobre rapariguinha dos fósforos!» Andreia Rodrigues, nº3; Joana Martins, nº 9; João Martins, nº 10.
«Ao lermos este conto, lembrámo-nos de todas as crianças que passam fome, frio e não têm casas como as nossas…Lembrámo-nos das crianças que não têm possibilidade de ir à escola, porque os pais não têm dinheiro… e das crianças que não têm a atenção que merecem, o amor e o carinho dos seus familiares mais próximos…Afinal estas crianças não merecem este sofrimento, pois nem sequer pediram para nascer…» Filipe Martins, nº 6; Mariana Matos, nº14; Nelson Ribeiro, nº15; Tatiana Castanheira, nº 20.
«Este conto tão comovente fez-nos refletir sobre o sofrimento de muitas crianças, sobre a pobreza e as dificuldades que muitas famílias passam, nos dias de hoje! As crianças não deviam sofrer como esta sofreu, nem viver nestas condições. Todas as pessoas deviam ter direito a uma vida com o mínimo de qualidade…Situações como esta, não deviam acontecer, pois ninguém merece sofrer de tal maneira, muito menos uma criança…» Maria Correia, nº 13; Sara Elias, nº 17; Emanuel Duarte, nº5; Tiago Catarino,nº 21, Sérgio Prates, nº 18:
Acrescento eu: «Ler, vale mesmo a pena…Um conto a ler, a reler e a reter…»
A prof. Lurdes Castanheiro
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